30 setembro 2009

Governador Jaques Wagner cancelara visita a Porto Seguro

Wagner não quis aparecer ao lado do prefeito suspeito de mandar matar dois professores sindicalistas.

O governador Jaques Wagner cacdelou a visita que faria a Porto Seguro no sábado, 26. A assessoria de comunicação do governador não revelou o motivo do cancelamento da viagem.
Após a morte do líder sindical Álvaro Henrique, vítima do atentado que também matou o professor Elisney Pereira, o clima em Porto Seguro é de revolta e indignação contra o prefeito municipal, Gilberto Abade, acusado de ser o maior interessado na morte dos jovens sindicalistas.

O início da aividade política de Wagner, como do presidente Lula, foi a atividade sindical, assim como Álvaro também era.

“Existe algo podre em Porto Seguro”, diz um professor do município
Professores demonstraram indignação com o bárbaro assassinato de dois colegas, crime que precisa ser esclarecido.
PORTO SEGURO - Ao receberem o corpo do presidente da APLB, Álvaro Henrique Santos, no Colégio Municipal do bairro Baianão, em Porto Seguro, muitos professores não conseguiram conter sua revolta com o crime bárbaro.

O corpo do líder sindical assassinado chegou no aeroporto de Porto Seguro na manha desta quinta e seguiu em cortejo fúnebre pelas ruas e avenidas do município, até o colégio onde o professor lecionava, para ser prestada a última homenagem.

Álvaro Henrique e o professor Elisney Pereira foram assassinados numa emboscada na semana passada.

Bastante emocionados, amigos, familiares e professores expressaram revolta com a morte do líder sindical e do seu colega. “Perdemos dois grandes líderes injustamente e até agora não sabemos o porquê. Não temos apoio do poder constituído para dizer se a investigação está caminhando ou não. Não iremos nos calar diante de tamanha safadeza que foi feita com nossos colegas. Não iremos nos conformar, enquanto o crime não for resolvido. Quantos Álvaros e Erisney terão que morrer por uma causa nobre, que é a melhoria da educação?”, questionou o professor Edílson Brito de Oliveira.

“Existe alguma coisa podre em Porto Seguro e essa sujeira tem que ser arrancada, tem que ser extirpada. Quem tem o coração tão mau assim para mandar matar dois jovens como esses é um monstro e tem que desaparecer da nossa cidade”, declarou o professor Everal Silva.

29 setembro 2009

"MANIFESTO DE REPÚDIO AOS ASSASSINATOS DOS PROFESSORES SINDICALISTAS EM PORTO SEGURO


Mártires

Matar líderes sindicais atuantes, como Álvaro Henrique e Elisney Pereira, professores determinados que estavam dispostos a enfrentar pressões, é um tiro a queima-roupa na Democracia.
E não torna as coisas mais fáceis.
Trata-se de um banho de sangue na Constituição brasileira, que joga a reputação da cidade de Porto Seguro na lama.
E isso no Brasil de Lula e na Bahia de Wagner.
O Estado Democrático de Direito não pode tombar mortalmente nos braços da impunidade.
A sociedade impotente se entrega refém do medo.
Morre também com Álvaro e seu colega Elisney um pedaço de cada um de nós que tem sede de Justiça e de Paz.
Vai para debaixo da terra toda a esperança que eles plantaram em suas trajetórias de luta como educadores e dirigentes sindicais.
E cabe a nós sobreviventes a tarefa de regar os rebentos que porventura surjam dessas sementes, mesmo que alguns desistam, ainda assim é preciso regar de novo o sonho de um mundo justo e pacífico.
Mataram Álvaro e Elisney covardemente, numa emboscada, ato brutal e repugnante.
Mas a impunidade não pode prevalecer. Temos a obrigação moral de resistir e seguir em frente, em respeito a honra dos professores mártires dessa história.
Devemos e podemos reerguer o Estado Democrático de Direito, convocar a sociedade para saber quem está do lado de quem. As entidades constituídas precisam dar as mãos e formar uma corrente capaz de enfrentar a realidade.
Precisamos cobrar das autoridades que encontrem os verdadeiros culpados e que eles sejam punidos.
Que Álvaro e Elisney vivam para sempre em nossos corações e mentes.

Geraldinho Alves
REDE IMPRENSA LIVRE – BLOG E JORNAL

APLB - EUNÁPOLIS / PORTO SEGURO

CREA - BAHIA/ INSPETORIA DE EUNÁPOLIS

ASSOCIENGE - ASSOCIAÇÃO REGIONAL DOS ARQUITETOS E ENGENHEIROS DE EUNÁPOLIS

SINTERP (SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE RÁDIO E PUBLICIDADE)

CDL (CÂMARA DOS DIRIGENTES LOJISTAS) DE PORTO SEGURO

28 setembro 2009

Liberdade pra eles é sempre de empresa

Recebi do colega Jorge Correa a seguinte nota:

A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), organização que se diz
preocupada com a liberdade de imprensa nas Américas, está praticamente
ignorando as medidas todas que o regime golpista de Roberto Michelleti está
tomando para censurar a mesmíssima liberdade de imprensa que a organização
diz defender.
Neste momento, no site da entidade, ao listar as notícias ali veiculadas
por ordem cronológica, aparecem notícias sobre supostas “ameaças” à
liberdade de imprensa no Equador, na Bolívia, na Venezuela e até no Brasil,
ao passo que a censura estabelecida pelo regime de facto de Honduras é
solenemente ignorada.
Detalhe: ao listar as notícias do site da SIP por país, a última notícia
que aparece sobre Honduras é de 2007.

23 setembro 2009

Adroaldo Bauer Corrêa para presidente do PT de Porto Alegre

A Chapa União, Diálogo e Renovação apresentará minha candidatura a presidente do PT de Porto Alegre. Registro será às 17h30min na sede municipal. Honra qualquer militante o reconhecimento dos companheiros de jornada e lutas. Fico feliz em poder ajudar a construir um partido dirigente, com estratégia socialista, ético e republicano nas relações com a sociedade.

16 setembro 2009

não perca de modo algum

Mesa-redonda sobre Jornalismo Internacional (17/09) com a presença de

Newton Carlos

Confirmado na última hora, Newton Carlos participa da mesa de Jornalismo Internacional da III Semana de Jornalismo da UFRJ - a Meio a Meios.

Durante 25 anos, Newton Carlos manteve uma coluna diária sobre política internacional no jornal Folha de S. Paulo, pelo qual se aposentou e no qual continua como colaborador. Trabalhou durante 35 anos na Rede Bandeirantes. Foi editor internacional do Jornal do Brasil e colunista do Correio da Manhã, entre outros.




Palestrantes:


Newton Carlos

Nelson Franco Jobim - TV Brasil

Samy Leal Adghirni - Folha de São Paulo
Claudia Antunes - Folha de São Paulo
Maria José Baldessar - UFSC
Mediadora: Cristina Rego Monteiro - UFRJ
Ao longo do século XXI a noção de “globalização” foi ganhando força e hoje é um conceito consolidado que traduz a integração e interdependência cada vez maior entre os Estados. Em um cenário de encurtamento das distâncias, diluição das fronteiras políticas e construção de um mercado financeiro mundial, fica cada vez mais evidente o papel fundamental do Jornalismo Internacional não só como ferramenta de difusão de informação, mas também como estrutura inerente à configuração transnacional que vemos atualmente.

Desempenha um papel essencial para a viabilização de um sistema de cooperação mútua entre os Estados, assim como tem poder suficiente para despertar atritos entre os mesmos. Além disso, com o surgimento de novas tecnologias de comunicação e a velocidade crescente com que as informações circulam, ratifica-se cada vez mais a noção do imediatismo na prática jornalística. A partir dessa nova característica o Jornalismo Internacional é potencializado a um nível jamais alcançado. Logo, torna-se crucial a análise desse campo da produção jornalística, levando-se em consideração não só sua importância enquanto peça-chave para o jogo de forças que rege as relações entre Estados e entre outra aglomerações internacionais (ONGs, empresas transnacionais e até organismos de caráter global), como também seu razoavelmente recente ganho de poder com o desenvolvimento dos meios de comunicação.

Tendo em vista a importância crescente do Jornalismo Internacional frente a um contexto de integração mundial, a Meio a Meios III buscará destacar as alterações que ele vem sofrendo ao longo do século e principalmente como é elaborado hoje. Será enfatizado como os meios de comunicação condicionaram a produção jornalística internacional por meio de um debate que colocará em evidencia a visão dos principais atores envolvidos no processo de circulação da informação em cenário global.

Confira o perfil de cada palestrante:

Newton Carlos
Durante 25 anos, manteve uma coluna diária sobre política internacional no jornal Folha de S. Paulo, pelo qual se aposentou e no qual continua como colaborador. Trabalhou durante 35 anos na Rede Bandeirantes. Foi editor internacional do Jornal do Brasil e colunista do Correio da Manhã, entre outros.
Maria José Baldessar (UFSC)
Professora do Programa de Pós-graduação em Design e Expressão Gráfica do Curso de Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde ministra disciplinas de Jornalismo Online e Internacional. Doutora em Ciências da Comunicação pela ECA/USP. Integrante do Núcleo de Televisão Digital Interativa/UFSC e do projeto www.cotidiano.ufsc.br

Samy Leal Adghirni (Folha de S. Paulo)
Samy Adghirni, repórter da Folha de S.Paulo desde o final de 2007, especializado em política externa e Oriente Médio. Formado em Jornalismo pela Universidade Stendhal de Grenoble, França. Cobriu a Copa de 98 na França pela Rádio Guaíba de Porto Alegre e trabalhou em jornais regionais franceses.

Em Paris, foi repórter da rádio BFM e Radio France Internationale e da revisa Trax, especializada em música eletrônica. Em Brasília, foi setorista de Itamaraty e colunista de música eletrônica pelo Correio Braziliense e repórter free-lancer da Agence France Presse (AFP). Fez reportagens em Gaza, Cisjordânia, Síria, Israel, Marrocos, EUA, República Dominicana, Argentina e vários países europeus.

Nelson Franco Jobim (TV Brasil e Univ. Cândido Mendes)
Editor internacional da TV Brasil e pesquisador associado do Centro de Estudos das Américas da Universidade Cândido Mendes. Jornalista há 34 anos, especializado desde 1983 em política internacional, professor universitário e consultor de relações internacionais. Foi editor internacional do Jornal da Globo, correspondente do Jornal do Brasil em Londres, editor de inglês do Serviço de Notícias dos Jogos Pan e Parapan-Americanos Rio 2007, colaborador de O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Veja, Época, Playboy, Elle, SuperInteressante, TV Globo, GloboNews, SBT, Rádio Bandeirantes, BBC, London Radio Service, No.com e TVE-Rede Brasil. Colunista de política internacional do Baguete. Mais detalhes em http://nelsonfrancojobim.blogspot.com/

Claudia Antunes (Folha de S. Paulo)
Formada pela ECO/UFRJ (1982), é repórter especial da Folha de S. Paulo. Foi editora internacional do Jornal do Brasil (1995-1999), da Folha (2006-2009) e bolsista da Fundação Nieman para o Jornalismo, da Universidade Harvard (2005-2006).


Mediadora: Cristina Rego Monteiro da Luz (ECO-UFRJ)

Doutora em Comunicação e Cultura, com a tese “A pauta jornalística e suas mediações”, pela Escola de Comunicação da UFRJ, onde se graduou. Jornalista e professora universitária. Atualmente é professora adjunta e coordenadora do Ciclo Básico da ECO/UFRJ. Já trabalhou como repórter especial, apresentadora e produtora de telejornalismo na Rede Bandeirantes de Televisão e foi chefe de redação na Agência Publicitária “A to Z”. Atuou como repórter especial e apresentadora na Rede Manchete de Televisão, e CNT e como chefe da Assessoria de Comunicação Social da Secretaria Municipal de Turismo do Rio de Janeiro.

Ganhou em 1981 o Troféu “Melhor Repórter”, concedido pelo Programa Discoteca do Chacrinha. Já em 1982 foi vencedora do Prêmio “Wladimir Herzog”, com a matéria “Corredores da Justiça”, uma denúncia sobre as condições do sistema penitenciário brasileiro, transmitida em rede nacional pela Bandeirantes. Em 1983 foi considerada a melhor repórter do Carnaval do Rio de Janeiro, pela Rede Bandeirantes de Televisão, ganhando o prêmio cedido por essa emissora. Em 1984 e 1985 também pelas coberturas carnavalescas foi vencedora dos Prêmios Momo de Ouro.

Mais informações em www.meioameios.com e cobertura pelo twitter.com/petecoufrj

11 setembro 2009

Vaia de cabo a rabo pra governadora dos gaúchos

Dia 20 de setembro, data em que os gaúchos comemoram o aniversário da Revolução Farroupilha, como que uma segunda pátria, se não a primeira, para muitos, daqui, poder-se-á repetir a vaia recebedida pela senhora governadora sobre quem pesam indícios objetivos de prevaricação, caixa dois, corrupç~~ao da grossa denunciados por ex-parrceiros dela de campanha e govrno na polícia.

Isso já aconteceu no 7 de setembro, embora a amiga grande mídia não deu repercussão ao fato. O povo viu.

grandeNa manhã de 7 setembro em Porto Alegre, YEDA CRUSIUS recebeu grande vaia da população presente.
Foi extremamente constrangedor.
A principal envolvida em escândalos de improbridade administrativa e desvios de dinheiro público achou que a recente campanha do grupelho RBS tentando dar "um novo jeito de governar" à governadora, bastaria para ser recebida pela população de braços abertos.

Náo vimos da mídia dominante uma linha sobre este acontecimento.
Inofrma-se aqui a todos o que aconteceu em Porto Alegre. Yeda voi vaiada de cabo a rabo durnte a parte que participou do desfile.

02 setembro 2009

Fossem os tempos pós-modernos...

Se os tucanos tivessem ganho em 2002, hoje provavelmente a festa do pré-sal seria no Texas, ou em Cingapura - na sede da empresa que teria assumido o controle da Petrobrax.
Os tempos do "pensamento subalterno", os tempos de tirar os sapatos para os Estados Unidos, esses ficaram pra trás.
"Altas personalidades naqueles anos chegaram a dizer que a Petrobras era um dinossauro – mais precisamente, o último dinossauro a ser desmantelado no país. E, se não fosse a forte reação da sociedade, teriam até trocado o nome da empresa", disse o presidente Lula no lançamento do pré-sal.(Rodrigo Vianna)

01 setembro 2009

Um papelão com assinatura e foto

Mônica Waldvogel reuniu no programa "Entre Aspas", da Globonews, o ex-secretário da Receita Federal do governo FHC Everardo Maciel, o presidente do SindiReceita, Paulo Antenor, e um advogado tributarista para discutir a "crise da Receita".
Após uma introdução onde denunciou o "aparelhamento" da Receita e apresentou Lina Vieira como "vítima" deste processo, ouviu dos convidados que o aparelhamento foi feito, na verdade, por Lina Vieira.
Para o jornalista Luis Nassif, o comentário inicial de Waldvogel foi "vergonhoso, antijornalístico e desonesto".