26 dezembro 2010

Cuba hoje e sempre!

Revolución es sentido del momento histórico;
es cambiar todo lo que debe ser cambiado;
es igualdad y libertad plenas; es ser tratado y tratar a los demás como seres humanos;
es emanciparnos por nosotros mismos y con nuestros propios esfuerzos; es desafiar poderosas fuerzas dominantes dentro y fuera del ámbito social y nacional;
es defender valores en los que se cree al precio de cualquier sacrificio; es modestia, desinterés,
altruismo, solidaridad y heroísmo; es luchar con audacia, inteligencia y realismo; es no mentir jamás
ni violar principios éticos; es convicción profunda de que no existe fuerza en el mundo capaz de aplastar
la fuerza de la verdad y las ideas. Revolución es unidad, es independencia, es luchar por nuestros sueños
de justicia para Cuba y para el mundo, que es la base de nuestro patriotismo, nuestro socialismo y nuestro
internacionalismo.


Fidel Castro Ruz
1ro. de mayo de 2000


La batalla económica constituye hoy, más que nunca, la tarea principal y el centro del trabajo ideológico de los cuadros, porque de ella depende la sostenibilidad y preservación de nuestro sistema social.


General de Ejército
Raúl Castro Ruz
Clausura del IX Congreso de la Unión de Jóvenes Comunistas,
4 de abril de 2010

17 dezembro 2010

O Tiririca gostou do aumento!

Esta foi a afirmação de um jovem de 28 anos que está indignado com o aumento dos salários dos Deputados e Senadores. Ele e mais milhões de brasileiros.
Este é o debate da Rede Globo que faz tudo para banalizar, desmerecer a política e faz de tudo para construir uma posição que a política é suja e desonesta.

Mas qual é o pano de fundo? Qual é o debate? Por onde passa a essência que a Globo não discute?

Primeiro temos que dividir os assuntos e levantar, para cada um, o que há de desinformação e de real. Se discutirmos embolado e misturado transvestimos discussão política com ranço.

Este tema, tem, pelo menos três variáveis que precisam ser abordas:
  • Qual é o momento de reajustar os salários dos parlamentares (Deputados e Senadores) e do Presidente?
  • Quem deve decidir sobre isso?
  • Qual o valor adequado para esta atividade profissional?
A Globo diz que “na calada da noite, no fim do ano é que os Deputados aprovam este tipo de matéria” e por aí vai o discurso moralista e despolitizado que só a Globo sabe fazer com maestria.
Isso é demagogia, ranço de quem quer ficar bem com a população despolitizada.

Já fazem décadas que a legislatura atual aprova para a seguinte o valor dos salários, é Lei. Ou seja, os Deputados que terminam os seus respectivos mandatos, reeleitos ou não, aprovam os salários dos que foram eleitos. Portanto, de 4 em 4 anos isso ocorre, nada a reclamar, se não fosse assim como deveria ser? Deveria trabalhar sem receber? Poderia ser, mas aí o regime capitalista não se enquadra nesta proposta, logo, a proposta seria de um outro sistema que não existe aqui. Isto vale para Deputados Estaduais, Governadores, Vereadores e Prefeitos também!

A Globo diz que “estão legislando em causa própria”.
Já fazem séculos que é assim. Sempre a Globo retoma o assunto para dar mais uma polida na ideologia de que a política é suja e desonesta.
O reajuste de salário é uma Lei e pelo que eu sei, em qualquer país com poder legislativo são os Deputados que aprovam as leis, logo, sim, são eles e elas com Mandato que aprovam a lei que define o valor dos salários dos Deputados e Senadores. Para os Deputados Estaduais a Lei aponta para um limite de até 75% dos salários dos Deputados Federais. 
Mas muito bem, então não deveria ser o Legislativo... seria quem? O Poder Executivo, o Poder Judiciário? Que caos...

A Globo diz que “é um absurdo salários tão elevados” e aí, demagogicamente, comparam com o Salário Mínimo. Isto significa comparar banana com celulares... Mas afinal, são âncoras da Globo. - Não vejo a hora que estes âncoras afundem o naviozinho da mídia!

Tirando a demagogia da Globo, é aqui que reside o que creio ser o debate mais importante.
O valor dos salários dos Deputados, Senadores, Presidentes, Governadores, Vereadores e Prefeitos deveria ser resultado de um debate, pelo menos uma vez, sobre a natureza do trabalho de cada um. O que seria necessário para um Deputado Federal atuar corretamente? E para um Senador, que são 3 para todo o Estado? O que deveria ser Salário? Qual o valor que deveria ser pago pelo Congresso para eles atuarem, como, por exemplo, despesas com Gabinete, passagem de avião (a Capital é Brasília), Assessoria, Papel, Telefone e etc...?
Veja, mesmo assim entre Deputados Federais e os Senadores há muita diferença. Se é o Congresso que deveria garantir as despesas para o trabalho, o valor deveria ser diferente se considerarmos que para atuação no Paraná e em Sergipe, por exemplo, a realidade objetiva é muito diferente:

Paraná: 3 Senadores, 30 Deputados Federais, em uma área 199.316,694 Km2 para uma população de 10.439.601 habitantes distribuídas em 399 municípios.
Serigipe: 3 Senadores, 8 Deputados Federais, em uma área 21.918,354 Km2 para uma população de 2.068.031 habitantes distribuídas em 75 municípios.

O que está em questão é a natureza da atividade destes Agentes Políticos que realizam uma ação fundamental, ao contrário do que pensa a Rede Globo. É uma atividade diferente de um funcionário administrativo de Prefeitura, de um médico em serviço em uma Unidade Básica de Saúde ou de um Gari, por exemplo. Todos são Servidores Públicos, que recebem dinheiro público como salário e as condições para que eles trabalhem adequadamente (ou não) também são pagas com recursos públicos, mas possuem atividade profissional de natureza diversa e atuam em realidades diferentes. Portanto estamos falando de dois aspectos: de salários e de outro valor que deve ser pago pelas instituições para os mesmos atuem adequadamente.
Fazer este debate, de forma pública, se poderia politizar o tema e aí avaliar se é muito, pouco ou razoável o valor do salário e se as despesas com o execício do mandato (atividades esperadas e necessárias) são adequadas.

Neste ponto das conversas vem o juízo de valor: “Qualquer salário é muito para um Tiririca receber como Deputado”.
Pode até ser, mas este problema não é de responsabilidade dos Candidatos eleitos, é da população que elegeu representantes como o Tiririca, que aliás, não é o único que poderia gerar polêmica sobre a sua capacidade/representatividade:

"O palhaço Tiririca (PR-SP), foi eleito com mais de 1 milhão e 350 mil de votos, recebeu mais de 450 mil votos a mais do que o candidato do PSOL à Presidência, Plínio de Arruda Sampaio. Os ex-jogadores de futebol Romário (PSB com quase 150 mil votos) e Bebeto (PDT com menos de 30 mil votos), respectivamente, para deputado federal e estadual no Rio de Janeiro foram eleitos também. Bebeto, por sua vez, foi eleito pelos mais de 500 mil votos de Montes, que possibilitaram sua chegada à Assembleia Legislativa do Rio. Montes também garantiu a eleição da atriz Myriam Rios, ex-mulher de Roberto Carlos, que foi votada por pouco mais de 20 mil eleitores. Jean Wyllys, campeão da quinta edição do Big Brother Brasil também foi eleito".

Ao votar expressamos o que somos, o que pretendemos e aí o resultado perdura por 4 anos, no mínimo. Este é um problema do eleitor que por sua vez é resultado de uma cultura política e do grau de participação política da cidadania. Em outras palavras, é problema nosso, mas que não pode ser tratado da mesma forma que a Rede Globo, demagógica trata o assunto. 
José Augusto Zaniratti

Hoje serão diplomados os eleitos


Hoje serão diplomados os eleitos em todo país, estes são os Senadores e Deputados Estaduais do Paraná:
Senadora Gleisi Helena Hoffmann - PT
Senador Roberto Requião - PMDB
PDT / PT / PMDB / PR / PC do B(23)1 ALEXANDRE CURI 134.226
2 ENIO VERRI PT 87.076 47.150
3 NEREU MOURA 83.034 4.042
4 ARTAGÃO JUNIOR 74.063 8.971
5 AUGUSTINHO ZUCCHI 70.217 3.846
6 ROMANELLI 67.999 2.218
7 ANIBELI 60.599 7.400
8 KIELSE 57.059 3.540
9 ANDRÉ BUENO 55.763 1.296
10 LUCIANA RAFAGNIN PT 54.277 1.486
11 TONINHO PT 53.454 823
12 WALDYR PUGLIESI 52.524 930
13 ADEMIR BIER 51.147 1.377
14 TERUO KATO 50.271 876
15 TADEU VENERI PT 48.860 1.411
16 PERICLES PT 48.805 55
17 FERNANDO SCANAVACA 48.369 436
18 CHEIDA 48.242 127
19 PROFESSOR LEMOS PT 48.081 161
20 JONAS GUIMARAES 47.089 992
21 CAITO QUINTANA 44.574 2.515
22 NELSON LUERSEN 43.510 1.064
23 STEPHANES JUNIOR 43.415 95
PRB / PP / PTB / DEM / PSDB(18)
1 NEY LEPREVOST 79.755 –
2 VALDIR ROSSONI 64.139 15.616
3 DURVAL AMARAL 62.275 1.864
4 LUIZ ACCORSI 61.820 455
5 NELSON GARCIA 57.868 3.952
6 CANTORA MARA LIMA 56.515 1.353
7 PASTOR EDSON PRACZYK 50.068 6.447
8 PLAUTO 45.481 4.587
9 ROSE LITRO 45.324 157
10 ELIO RUSCH 44.597 727
11 NELSON JUSTUS 43.035 1.562
12 MAURO MORAES 42.062 973
13 EVANDRO JUNIOR 41.082 980
14 FRANCISCO BUHRER 40.004 1.078
15 OSMAR BERTOLDI 39.642 362
16 TRAIANO 37.991 1.651
17 FABIO CAMARGO 37.773 218
18 PEDRO LUPION 37.302 471
PSB(3)
1 GILBERTO RIBEIRO 103.740 –
2 RENI PEREIRA 54.797 48.943
3 HERMAS BRANDÃO JR 46.684 8.113
PPS(3)
1 MARCELO RANGEL 67.307 –
2 CESAR SILVESTRI FILHO 52.589 14.718
3 DOUGLAS FABRICIO 37.291 15.298
PSC(3)
1 GILSON DE SOUZA 34.712 –
2 MARLA TURECK 29.442 5.270
3 PARANHOS 27.263 2.179
PV(2)
1 ROBERTO ACIOLLI 45.708 –
2 RASCA 18.897 26.811
PSL / PTN / PRP(1)
1 ADELINO RIBEIRO 30.244 –
PSDC / PHS / PMN / PTC(1)
1 DR BATISTA 41.891

16 dezembro 2010

O balanço de oito anos de governo do presidente Lula

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Balanço de Governo (2003 -2010)
Capa da síntese política - Balanço Brasil 2003 à 2010    Capa do Balanço de Governo 2003-2010 - Brasíl, um país de todos.

O balanço de oito anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já está disponível na internet, em dois endereços eletrônicos anunciados hoje (15) pelo ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, durante cerimônia para registrar em cartório os resultados da gestão de Lula.

Os dois endereços eletrônicos são:  https://i3gov.planejamento.gov.br/coi  e  http://www.balancodegoverno.presidencia.gov.br/ .
No primeiro, estão disponíveis tabelas sobre as políticas públicas, por tema, com acesso a números por estados.
No segundo, é possível consultar dados referentes ao período de 2003 a 2010.


Acesse: Balanço de Governo (2003 -2010)
Elaborado pela Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), o balanço trata de desenvolvimento sustentável, de cidadania e inclusão, de infraestrutura e de política externa e gestão.


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Balanço do governo Lula destaca conquistas econômicas e sociais
O presidente Lula, ministros e outras autoridades participam da solenidade de apresentação do balanço, no Palácio do Planalto.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quarta-feira as realizações de seu governo no ato que registrou em cartório as ações de 8 anos à frente da Presidência da República. Lula citou as conquistas em diversas áreas do governo para enaltecer cada ministério e o trabalho feito durante seu mandado.


"O Brasil retomou a capacidade de planejar. Para tanto foi preicso retomar a capacidade de pensar a longo prazo, de planejar. O Estado está se tornando de fato um indutor do desenvolvimeto", disse o presidente.


O evento contou com a presença da presidente eleita Dilma Rousseff, de ministros, ex-ministros, governadores, prefeitos, deputados e senadores.


Com o registro das ações do governo em cartório, Lula deixa pela primeira vez um balanço de governo que deverá servir para comparar as medidas previstas no programa de governo ou compromissos assumidos ao longo dos dois mandatos presidenciais. O livro foi dividido por tema, e cada ministério ficou responsável por elaborar o balanço de sua área.


O documento divulgado nesta quarta-feira durante a cerimônia de registro em cartório do balanço do governo Luiz Inácio Lula da Silva lembra que, já na campanha eleitoral de 2002, se evidenciava a necessidade de priorizar a questão social.


Outras ações consideradas prioritárias, de acordo com o documento, eram a busca pela retomada do "crescimento econômico e a manutenção do controle da inflação, além da redução da vulnerabilidade externa, o desenvolvimento dos mercados e a reconstrução do sistema de financiamento".


O texto destaca ainda que, em meados de 2002, a Carta ao Povo Brasileiro "defendia um novo modelo, assentado em um novo contrato social, capaz de assegurar crescimento com estabilidade". Para afastar as ameaças à economia, havia a necessidade de se adotar compromissos, como respeito aos contratos e obrigações, preservar o superávit primário (economia para pagamento de juros da dívida), reduzir a vulnerabilidade externa e a taxa de juros, combinar o crescimento com políticas sociais consistentes e inovadoras, implementar programas prioritários contra a fome e a realizar reformas estruturais democratizantes e modernizadoras.


À época, informa o documento, também havia a necessidade de estimular a evolução da economia combinada com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no País, e o emprego, a estabilidade macroeconômica e a redução da pobreza e da desigualdade.


Entre os dados utilizados para ilustrar a situação encontrada pelo governo estão a taxa de câmbio, que era de R$ 3,53 em dezembro de 2002; o risco país elevado, de 1.460 pontos; a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 12,5%; a dívida líquida do setor público em 60,6% do PIB; as reservas internacionais, que totalizavam apenas US$ 37,8 bilhões, sendo metade empréstimo no Fundo Monetário Internacional (FMI); e o desemprego ao final de 2002, que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 11,7%.


Como balanço da política monetária do início do governo até 2010, o documento mostra que, com as ações adotadas pelo governo, foi possível reduzir a taxa básica de juros (Selic) de 25% ao ano para 10,75% ao ano. A inflação medida pelo ÍPCA passou de 12,5% para algo próximo a 5%. O saldo de crédito bancário subiu de 22% para 46,2% do PIB e o spread (diferença entre a taxa de captação e a cobrada dos clientes) caiu de 31,1% para 24,3%. O prazo médio de crédito, segundo o documento, aumentou de 227 para 457 em dias corridos.