31 julho 2009

Cuimulativo é novo golpe da telefonia móvel!

Novo golpe das teles: ligam e oferecem plano pra economizares. Autorizas. Pagavas por 15 minutos, decides por 45minutos, pagas agora tarifa de contratação de 60 minutos, mesmo que não uses todo o tempo contratado. Oio vivo, claro!

30 julho 2009

O bom pra muitos não o é pruns poucos



A manchete que a imprensa escondeu
DILMA EM WASHINGTON


Por Maurício Caleiro em 28/7/2009


Imagine o seguinte acontecimento: dois ministros de Estado de um grande país latino-americano – um deles candidato a presidente nas próximas eleições – viajam a Washington para um fórum econômico de cúpula que reúne os assessores para Segurança Nacional dos EUA, Jim Jones, e o para Assuntos Econômicos Internacionais, Michael Froman, além de 20 representantes de algumas das maiores empresas e grupos financeiros dos dois países, como Coca-Cola, Motorola, Cargill e Citibank. O presidente norte-americano Barack Obama decide prestigiar o evento, dele tomando parte por cerca de meia hora.



À saída, não apenas o ministro-candidato anuncia o "forte apoio" de Obama à intensificação do comércio entre os dois países e ao combate mútuo ao protecionismo, mas o próprio presidente dos Estados Unidos, que a princípio não deveria se pronunciar (na verdade, sequer costuma participar de reuniões desse tipo), faz questão de dar uma declaração, na qual enfatiza a importância da relação bilateral entre os dois países.

Desnecessário dizer que, em linguagem diplomática, o "gesto espontâneo" de Obama tem significado claro: sinaliza a primazia do tal país latino-americano como parceiro regional. Como a confirmar tal significado, ato contínuo o influente Council on Foreign Relations divulga nota em que sugere olhar o tal país latino-americano "como intermediário em questões de segurança regional", pois ele "está aprendendo a equilibrar diplomacia comercial e política de modo sem precedentes".

No dia seguinte, obviamente, o assunto domina as manchetes dos grandes jornais e é explorado à exaustão pelo noticiário televisivo do país latino-americano. Nas edições imediatamente seguintes, economistas, cientistas políticos e experts em profusão debatem as implicações, imediatas e a médio prazo, do encontro de cúpula em Washington, avalizado por ninguém menos do que o presidente da (ainda) maior potência mundial.

A imprensa descompromissada

Acontece que o país latino-americano em questão é o Brasil, um lugar em que a imprensa, em sua maioria, tem simplesmente abdicado de seu papel de informar e questionar, preferindo agir como partido político. Para piorar, liderou a missão brasileira em Washington a ministra-candidata Dilma Rousseff, contra quem até fichas policiais falsas foram utilizadas na tentativa de infamá-la. Portanto, ao invés de manchetes, esquálidos parágrafos; no lugar de debates, um epifânico silêncio. A se basear na "grande imprensa" nativa, é quase como se os desdobramentos surpreendentemente positivos do Fórum de CEOs Brasil-EUA da segunda-feira, 21 de julho, não tivessem ocorrido.

Mas, além da imprensa norte-americana – que publicou dezenas de artigos e análises sobre o encontro –, boa parte da mídia internacional demonstrou-se muito mais atenta ao caso, fornecendo até detalhes do evento e estendendo a cobertura aos encontros de Dilma com o secretário do Tesouro norte-americano, Tim Geithner, com o assessor econômico de Obama, Larry Summers, e com o secretário de Comércio, Gary Locke, este ocorrido no encontro entre as Câmaras de Comércio dos dois países, pela ministra coordenado.

A imprensa latino-americana, em especial, revelou-se muito mais interesse do que os jornais brasileiros. O DiarioCritico, do México, publica uma alentada reportagem, com farta informação e direito a foto da ministra; o Buenos Aires Herald chega a ser mais específico, assinalando que "os CEOs recomendaram que os EUA eliminassem suas tarifas para importação do etanol, mudança que beneficiaria o Brasil, mas que enfrenta grande oposição dos plantadores de milho norte-americanos". De acordo com a agência de notícias Ansa Latina, um porta-voz norte-americano teria declarado que "Washington e Brasilia nunca tiveram uma relação tão `forte´ e que isso se deve à afinidade de opiniões entre os mandatários".

A declaração de Dilma Rousseff de que ambos países devem trabalhar com "ênfase especial" em áreas relacionadas a biocombustíveis e cooperação científica e tecnológica foi destacada em matéria do site Mendonza On Line, que também ouviu o secretário de Comércio Locke. Ele, por sua vez, ressaltou a "sociedade" entre os dos países, em particular para incentivar investimentos privados no Haiti e em várias nações africanas. Até a imprensa de países que não estão sequer na esfera geopolítica do tema, como França e Alemanha, deram mais atenção à cúpula do que a imprensa brasileira. O site informativo francês Autorecrute salientou na cobertura que "O comércio bilateral entre Estados Unidos e Brasil aumentou para 63,4 bilhões de dólares em 2008". Pelo jeito, atingimos um ponto em que, por vezes, devido a interesses essencialmente políticos, a mídia mundial interessa-se mais por questões brasileiras do que a própria mídia nativa...

Desinteresse ostensivo

No Brasil, o desinteresse foi ostensivo, Nos jornalões, nenhuma manchete de capa. Fotos? A única que este observador deve a oportunidade de ver – autêntica, e não referente ao encontro anterior entre Obama e Dilma, em que a ministra era parte da entourage de Lula, e que foi utilizada para ilustrar diversas matérias internacionais – estava, um tanto surpreendentemente, no portal Yahoo. O Estado de S.Paulo e os menos prestigiados Diário do Comércio e Correio do Povo ainda produziram uma matéria de uma lauda cada um, escondidas longe das manchetes.

A cobertura mais ardilosa foi, uma vez mais, da Folha de S.Paulo, que se valeu de um expediente editorial que se tem tornado recorrente no jornal quando quer "esconder" uma notícia: utilizar títulos que simplesmente não permitem ao leitor correlacioná-los ao tema que tratam. Desta vez, a titulagem não dá a mínima margem para que o leitor adivinhe que a matéria é sobre o evento de comércio binacional: "Petrobras pode assumir todos os blocos do pré-sal, diz Dilma". O texto do usualmente bem informado e eclético Sérgio Dávila é um primor de dissimulação e contradições. Vejamos:

"À tarde, enquanto o grupo se reunia na sala do assessor de Segurança Nacional obamista, James Jones, o presidente Barack Obama apareceu no local.

Segundo relatos, ele foi simpático, mas protocolar. Perguntou aos empresários as principais dificuldades nas relações bilaterais. Disse que o país era parceiro estratégico não só em questões bilaterais mas também em regionais e globais e ressaltou a intenção de aprofundar a colaboração em biocombustíveis, na ajuda à África e ao Haiti e no combate à mudança climática."

Relevemos que "assessor de Segurança Nacional obamista" e "assessor de Segurança Nacional dos EUA" – como a imprensa internacional se refere ao ocupante do cargo – sugerem coisas e posições hierárquicas consideravelmente diferentes, e que a duvidosa primeira denominação não permite, a priori, afirmar que Jones "ocupa uma das posições mais poderosas no país", como atestou, quando da nomeação de Jones, a Time Magazine. A denominação oficial do cargo é National Security Adviser, e não inclui, é claro, nenhuma referência a Obama. Parece-me lícito deduzir que seu ocupante, embora naturalmente nomeado pelo presidente, serve contratualmente ao país. O que vocês acham?

Boa vontade analítica

Como mais uma demonstração de boa vontade analítica, participemos também, como faz o colunista, da brincadeira de fazer de conta que Obama "apareceu" no local. Afinal, é divertido supor que o presidente dos EUA gosta de enlouquecer sua entourage e o Serviço Secreto, improvisando seus atos a todo momento.

Agora, a sério, vamos à pergunta que não quer calar: Obama teria sido "simpático, mas protocolar"? A descrição da performance do presidente norte-americano no encontro, perpetuada no próprio texto de Dávila, contradiz a afirmação que o jornalista faz na abertura do parágrafo. Senão, vejamos: um dos homens mais poderosos do mundo adentra, alegadamente por vontade própria, uma reunião de cúpula, enche os empresários de perguntas, ressalta a intenção de aprofundar colaboração com o Brasil em nada menos do que quatro áreas estratégicas e faz ainda questão de afirmar (em público, o que a matéria omite) que o país é "parceiro estratégico não só em questões bilaterais mas também em regionais e globais" – e tudo isso é ser protocolar? O que o colunista esperava, que Obama sapecasse uns beijos na Dilma?

A Folha oferece, ainda, uma sub-retranca que, uma vez mais, repete o truque da titulagem dissimulatória, dessa vez não permitindo sequer que se deduzisse qualquer interação com entes diplomáticos brasileiros: "Empresário dos EUA condenam tarifa ao etanol".

Mesmo na blogosfera a cobertura foi decepcionante, a ponto de Luís Nassif transformar em post o comentário do internauta Clovis Campos protestando: "Nenhuma informação em lugar nenhum". Nos 42 comentários que se seguem ao post, nenhum link para blog sobre o tema, com a exceção óbvia dos para-oficiais (intitulados "os amigos do presidente Lula" e, falta de imaginação, "os amigos da presidente Dilma"). No restante da blogosfera, há reproduções de despachos de agências e das matérias citadas acima, mas se encontram – com o perdão do trocadilho – virtualmente ausentes textos críticos. O Blog Por Simas

ao menos conseguiu difundir a lista das empresas brasileiras que tomaram parte do encontro, ausente das reportagens: "Gerdau, Vale, Embraer, Coteminas, Odebrecht, Votorantim Participações, Sucocítrico Cutrale, Camargo Côrrea, Stefanini IT Solutions e Banco Safra".

Ciclo de omissões

É lícito lembrar, ainda, que esse ciclo de omissões ocorreu no meio de uma semana particularmente pobre de grandes assuntos, na qual, estivesse o jornalismo brasileiro funcionando em condições normais de temperatura e pressão, tais fatos diplomático-comerciais teriam tudo para ser manchete dos grandes jornais, com destaque para a tradicional fotografia dos protagonistas se cumprimentando – afinal, trata-se, no mínimo, de um momento histórico para o comércio entre os dois países.

Como explicar essa omissão da mídia ante um fato notório por si mesmo e que fornece tantos elementos para a discussão das relações Brasil/EUA e do realinhamento geopolítico do país em relação ao continente americano?

Há três hipóteses principais:

1. O fato não é relevante a ponto de merecer a devida atenção de nossa mídia, ocupada com denúncias mais sérias;

2. Nossa mídia é incompetente, e não foi capaz de avaliar a importância de um encontro de cúpula entre a nata do empresariado norte-americano e brasileiro com a alta burocracia dos dois países, nem de apurar que o presidente dos EUA participaria do encontro e a seu respeito se pronunciaria publicamente, conferindo-lhe importância diplomática incontestável;

3. Nossa mídia deliberadamente boicotou o evento por motivações políticas, preferindo omitir de seus leitores informações de extrema relevância para o futuro do país. Por quê? Por ser este comandado por uma ministra que é a principal opção eleitoral das forças políticas as quais, como se partido político fosse, essa mesma mídia tem sistematicamente repelido.

Passado condena grande imprensa

Vamos por eliminação: os caros leitores que têm fresca na memória as reportagens de capa (e com direito a fotos) dos grandes jornais com Pedro Malan e Armínio Fraga – de sobretudo, é claro – se reunindo com algum sub do sub do sub em Washington, que proliferaram durante as presidências de Fernando Henrique Cardoso, sabem que, devido ao número e à patente das autoridades envolvidas, o Fórum dos CEOs, vitaminado pela participação do presidente dos EUA é, comparativamente, muito mais importante. Mesmo porque significa o estabelecimento das bases para o redesenho das relações comerciais Brasil-EUA e o aval deste à estratégia de reposicionamento geopolítico do Brasil em relação ao resto do continente. Portanto, descartemos a hipótese 1.

Sobram, portanto, duas hipóteses, que não oferecem elementos para serem categoricamante descartadas a priori: a incompetência de nossa mídia ou sua omissão por razões político-eleitorais. Minha impressão pessoal é que, a despeito do atraso técnico e dos seguidos episódios de violação da ética jornalística (que não deixam de ser uma forma particularmente nociva de incompetência), esta última não é tão grave em nossa imprensa a ponto de ignorar um fato diplomático de primeira grandeza.

Mas deixo aos leitores a tarefa de julgarem por si mesmos, oferecendo, em contrapartida a tão dilacerante esforço, sábias reflexões do jornalista Perseu Abramo acerca da omissão na mídia, que ele interpreta como estratégia primordial dos grandes grupos de imprensa para desinformar e, assim, manipular o leitor/espectador. Em trecho citado no blog do de Altamiro Borges, trata-se, segundo Abramo, de "um deliberado silêncio militante sobre determinados fatos da realidade. Esse é um padrão que opera nos antecedentes, nas preliminares da busca da informação, isto é, no `momento´ das decisões de planejamento da edição, naquilo que na imprensa geralmente se chama de pauta... O padrão da ocultação é decisivo e definitivo na manipulação da realidade: tomada a decisão de que um fato `não é jornalístico´, não há a menor chance de que o leitor tome conhecimento de sua existência por meio da imprensa. O fato real é eliminado da realidade, ele não existe".

Se por leniente incompetência ou se por má-fé eleitoreira, o fato é que a cobertura acanhada e des-hierarquizada do encontro de Dilma e Obama, além de manter desinformado o público leitor que a mídia tem por obrigação informar, é indicadora de um estado de coisas e de uma perspectiva futura temerária. Pois, se para episódios aparentemente menos consequentes envolvendo Dilma Rousseff o método adotado foi esse – transformar uma possível manchete em um fato menor, quase um não-fato -, tem-se uma idéia do que pode vir a acontecer quando os ânimos se acirrarem ao longo do pedregoso caminho que leva às eleições de outubro do ano que vem.

Publicado originalmente no Observatório da Imprensa

16 julho 2009

Governador Yeda chama professores de "torturadores" . Choque espanca o povo

Fotos: Roberto Vinicius / Agência Freelancer


A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), foi alvo de protesto de professores na manhã da quinta-feira, 16.7.
Manifestantes se posicionaram em frente a mansão de Yeda, em Porto Alegre, pedindo o impeachment da governadora.

A governadora alegou que seus netos tiveram dificuldade de sair de casa devido ao protesto, apresentou cartazes ao grupo dizendo: "vocês não são professores, torturam crianças".

Seis manifestantes foram detidos durante o protesto organizado pelo Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato).

Entre os detidos, algemada, estava a presidente da entidade, Rejane de Oliveira. soldados da tropa de choque da Brigada Militar dissolveram o protesto do grupo, por volta das 8h30min, tentando impedir o trabalho de imprensa

Após a dispersão do protesto, os manifestantes seguiram em ônibus para o centro da capital, onde ocorreu uma segunda etapa da manifestação, em frente ao Palácio Piratini, a sede do governo estadual.

Yeda Crusius reagiu ao protesto, queixando-se que os professores sabiam que havia crianças na casa e que elas iriam para a escola realizar provas nesta quinta-feira.

m nota oficial, o Cpers diz que "a governadora não tem mais legitimidade para ocupar o posto e deve ser imediatamente afastada".

"Acuada por indiciamentos de dois dos seus secretários pela Polícia Federal gaúcha, por corrupção e cada vez mais desacreditada...

Denúncias
O governo de Yeda tem sido alvo de acusações desde a Operação Rodin, da Polícia Federal, que investigou fraudes em contratos de prestação de serviços da Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência (Fatec) e Fundação para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae) para o Detran, e que causou o desvio de aproximadamente R$ 44 milhões dos cofres públicos, segundo estima o Ministério Público.

A situação ficou mais complicada depois que a revista Veja divulgou gravações mostrando conversas entre Marcelo Cavalcante, ex-assessor da governadora, e o empresário Lair Ferst, um dos coordenadores da campanha de Yeda e réu na Operação Rodin, que expõe a existência de caixa dois na campanha de Yedapelo PSDB, para o governo do Estado.

Jornalista repudiam a violência policial



A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) repudiam a atitude da Brigada Militar no trato com a Imprensa. Várias equipes de reportagens tiveram seu trabalho cerceado na manhã dessa quinta-feira, durante o episódio ocorrido em frente ao número 806, da Rua Araruama, Vila Jardim, residência da governadora Yeda Crusius. No entendimento destas entidades, a ação dos policiais que retiraram e isolaram os profissionais durante o manifesto promovido pelo Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul nos remete aos anos de chumbo, quando jornalistas eram proibidos de exercerem seu trabalho.


Entendemos que vivemos em um estado democrático de direito e que nenhuma autoridade pode tentar calar a imprensa. Lembramos ainda que episódios como este tem se tornado rotineiro no Estado, em especial na cobertura dos movimentos sociais. O Sindicato e a ARI esclarecem ainda que muitos profissionais, apesar de não estarem vinculados aos veículos da grande mídia, integram a categoria profissional e também não podem ser impedidos de exercerem suas atividades, seja como free-lance, ou assessor de imprensa.

Este tipo de ocorrência fere a todos os profissionais em exercício no Rio Grande do Sul, pois tem o objetivo de cercear a liberdade de informar. As entidades cobram providências do Comando da Brigada Militar para que não se repitam mais atos como esse contra profissionais que estão a serviço da sociedade e da qualidade de informação. Num momento em que se debate a liberdade de expressão, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a Associação Riograndende de Imprensa querem que os jornalistas tenham o direito da liberdade profissional.



* Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS

* Associação Riograndense de Imprensa




jornalistasrs@jornalistasrs.brte.com.br

13 julho 2009

“Estratégia do malandro de rua”

Julho 13, 2009
por Marco Aurélio Weissheimer.

A semana começa com um movimento requentado do governo Yeda Crusius (PSDB), para usar uma palavra apreciada pelos atuais ocupantes do Palácio Piratini. Os culpados pela crise são a oposição e o ministro Tarso Genro, bradam a governadora e os seus. Nenhum fato novo. Josias de Souza, colunista da Folha de São Paulo, faz o seguinte comentário sobre a “contra-ofensiva” do governo tucano:

“A tática da governadora e de seus aliados assemelha-se à estratégia do malandro de rua. Do tipo que, pilhado batendo a carteira, desce rua abaixo gritando “pega ladrão”.

Encontra-se na Procuradoria-geral da República, em Brasília, uma carta redigida por Lair Ferst -empresário, lobista e ex-coletor das arcas eleitorais do tucanato gaúcho. No texto, Ferst empilha um lote de 20 acusações. Vão de caixa dois na campanha de Yeda a verbas de má origem na aquisição de uma mansão da governadora.

Tomada pelo lado político, a tática de arrastar Tarso Genro para a encrenca tem eficácia duvidosa. Vista pelo ângulo jurídico, o efeito é nulo. As acusações que pendem sobre o penteado de Yeda reclamam explicações. Ou a governadora dispõe delas ou não as tem. É simples assim”.

12 julho 2009

Do primeiro ao sexto, deu na cabeça!

Tem gente que estuda muito, muito mesmo, pra errar, diria se tivesse nome de anjo, mais uma vez sacaneado pelo patrão. Bem... o dinheiro que ganha há tanto tempo também pode explicar a posição de tapetinho voador que o cara se seujeita a ser.