13 julho 2009

“Estratégia do malandro de rua”

Julho 13, 2009
por Marco Aurélio Weissheimer.

A semana começa com um movimento requentado do governo Yeda Crusius (PSDB), para usar uma palavra apreciada pelos atuais ocupantes do Palácio Piratini. Os culpados pela crise são a oposição e o ministro Tarso Genro, bradam a governadora e os seus. Nenhum fato novo. Josias de Souza, colunista da Folha de São Paulo, faz o seguinte comentário sobre a “contra-ofensiva” do governo tucano:

“A tática da governadora e de seus aliados assemelha-se à estratégia do malandro de rua. Do tipo que, pilhado batendo a carteira, desce rua abaixo gritando “pega ladrão”.

Encontra-se na Procuradoria-geral da República, em Brasília, uma carta redigida por Lair Ferst -empresário, lobista e ex-coletor das arcas eleitorais do tucanato gaúcho. No texto, Ferst empilha um lote de 20 acusações. Vão de caixa dois na campanha de Yeda a verbas de má origem na aquisição de uma mansão da governadora.

Tomada pelo lado político, a tática de arrastar Tarso Genro para a encrenca tem eficácia duvidosa. Vista pelo ângulo jurídico, o efeito é nulo. As acusações que pendem sobre o penteado de Yeda reclamam explicações. Ou a governadora dispõe delas ou não as tem. É simples assim”.

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