29 setembro 2006

Erro crasso!

Maringá está crescendo. Um dos sinais que mostram este crescimento é o comportamento adolescente que alguns segmentos da população demonstram: tomar a parte como sendo o todo. Erro crasso, mas característico de processo de construção de opinião. Por um lado o comportamento xenofóbico de parte da elite dominante maringaense, de outro, o “ranço” de parte da esquerda que generaliza sistematicamente com o uso sistemático de jargões.
Leiam parte do texto que retirei de um Blog daqui!
Há uma profunda diferença entre corromper uma instituição (ferramenta) e corromper pessoas de uma instituição. Vejam, se corromper um conjunto de pessoas de uma instituição é igual a corromper a instituição em si, então posso afirmar que:
se há uma pessoa corrompida em qualquer instituição, esta corrompida.
se a instituição esta corrompida e portanto a “ferramenta está estragada”, então os que dela participam igualmente, estão “estragados ou corrompidos.”
É fácil afirmar qualquer coisa, difícil é sustentar.
Suponhamos que um funcionário do Governo de Sílvio Barros II fosse corrompido, pela afirmação do texto abaixo todo o Governo estaria corrompido.
Projetando afirmação em questão, OAB, por exemplo, está corrompida porque advogados estão sendo processados (imaginemos que sejam condenados) por colaborarem com criminosos na cadeia no caso do crime organizado.
Criticar é muito fácil, é simples. Sustentar é difícil...
Deixo para o futuro o debate sobre as ferramentas!
Obs: ERRO CRASSO – Em 53 a.C., confiante na superioridade numérica de seus centuriões numa batalha contra os sírios, e disposto a estraçalhar logo o inimigo, o general romano Licínio Crasso decidiu ganhar tempo cortando caminho por um vale estreito. Foi a decisão mais estúpida da história militar: os sírios fecharam as duas únicas saídas do vale e o exército de Crassus, ele incluído, foi massacrado. O que sobrou dele foi apenas a expressão "erro crasso".
_________________________

(...) “Mais uma vez esta Democracia Burguesa conseguiu desvirtualizar a causa dos trabalhadores, um dia o PT correspondeu aos anseios da classe trabalhadora, um dia! O que aconteceu é que mais uma vez as “regras” do jogo democrático corromperam mais uma vez uma das ferramentas que a classe trabalhadora havia construído, existem aqueles que dizem que o PT nunca havia sido uma ferramenta dos trabalhadores, mas isto é uma outra discussão, o que quero mesmo é deixar claro é que ferramentas quando se estragam, não servem mais, a gente joga fora, pois o trabalho tem que continuar, com as outras ferramentas que temos, ou forjando outras para continuarmos lutando por dias melhores.” (...)
Fonte: http://hudsonbateforte.blogspot.com/

Nenhum comentário: