“Muitos dizem que nós, brasileiros, não entendemos de guerra. Que somos um povo pacífico, passivo, idiotas cordiais. Besteira grossa. Vá passar um final de semana na Rocinha, e vá ver se somos tão cordiais assim![1]” Miguel do Rosário.
Durante décadas li, ouvi, absorvi falas indigestas de professores – não educadores - e políticos, dos mais velhos – menos de minha família que nunca acreditou nestas idiotices – afirmarem e defenderem a tese do “povo pacífico, passivo, ordeiro, cordial, festivo”, tudo dentro dos conformes, das regras e da ordem sem progresso. Numa destas idas e vindas da vida escolar, escutei uma “máxima da época” que dizia assim:
“Enquanto o baiano descansa, o mineiro conversa, o paulista trabalha, o carioca festeja, o gaúcho governa.”